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Língua Universal

11/11/2013

Cada vez que o país promove um evento internacional importante, como foi o recente Campeonato Mundial de Atletismo Master realizado em Porto Alegre, visitantes estrangeiros fazem uma queixa comum: a dificuldade de se comunicar em inglês. O Brasil até melhorou um pouco neste quesito essencial para o turismo e para o próprio desenvolvimento, mas ainda deixa muito a desejar. Segundo pesquisa divulgada nesta semana pela empresa de intercâmbio sueca Education First (EP), nosso país passou da 46ª para a 38ª posição entre 60 nações avaliadas em relação à proficiência em língua inglesa. Mas ainda está classificado sob o rótulo de “baixa proficiência” no idioma que, querendo ou não, transformou-se no esperanto da modernidade.

Saber inglês atualmente é essencial, pois essa é a língua da tecnologia, da ciência e da comunicação multilateral. Houve um tempo em que a invasão de palavras inglesas no vocabulário nacional era vista como prova de submissão à cultura norte-americana. Isso ficou no passado. Com a internet e os avanços da tecnologia digital, os idiomas se aproximam cada vez mais, o que pode ser comprovado pela criação constante de novas palavras, sendo ou não incorporadas oficialmente ao vocabulário. Basta lembrar, por exemplo, termos como deletar, printar ou mesmo o neologismo googlear.

De acordo com a pesquisa referida, a América Latina ocupa posição ruim no ranking do idioma britânico. Mais da metade dos países está classificada na pior categoria do índice avaliado, a de domínio “muito baixo” da língua inglesa. Sobressai a Argentina, como única nação latino-americana a se enquadrar na categoria de proficiência “moderada”. E uma das conclusões dos avaliadores é de que a deficiência no domínio do inglês mina a capacidade competitiva da região.

A análise sobre o Brasil é constrangedora. Segundo os pesquisadores, mais de 80% da classe média brasileira não fala uma língua estrangeira. E o percentual de indivíduos que falam com fluência o idioma é insignificante na relação com o potencial de desenvolvimento do país. O ranking formado após a tabulação dos resultados de entrevistas com quase 5 milhões de pessoas mostra países europeus nas 10 primeiras colocações e aponta para a evolução rápida dos asiáticos.

Na antevéspera da nova Copa do Mundo brasileira e de outros eventos internacionais que o país deverá receber, é urgente que se dê atenção à deficiência apontada pela pesquisa sueca. Embora algumas pessoas ainda resistam em admitir, seja por razões ideológicas, seja por outros motivos, o inglês é a língua do mundo, o idioma da internet, das relações comerciais, do turismo e da comunicação planetária. A fluência nesse idioma assegura valorização profissional e melhores oportunidades.

Fonte: Clicrbs

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